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Walter Norman Haworth

1934
Walter Norman Haworth sintetiza a vitamina C (ácido ascórbico). A principal função desta vitamina é a hidroxilação do colagénio, a proteína que dá resistência aos ossos, dentes e tendões. Além disso, o ácido ascórbico é um poderoso antioxidante; previne gripes, fraqueza muscular e infecções. Ajuda o sistema imunológico e a respiração celular, estimula as glândulas supra-renais e protege os vasos sanguíneos.

James Chadwick

1932
James Chadwick descobre o neutrão, uma das partículas que, juntamente com o prótão, formam os núcleos atómicos. Fora do núcleo atómico o neutrão é instável e tem uma vida média de cerca de 15 minutos, emitindo um eletrão e um antineutrino para se converter num prótão. A massa desta partícula é muito semelhante à do protão. Pela sua descoberta, Chadwick recebeu o Prémio Nobel de Física dois anos depois.

Linus Pauling

1927
Linus Pauling aplica a mecânica quântica à química e em 1954, foi galardoado com o Nobel de Química pelo seu trabalho relativo à natureza das ligações químicas. Também efectuou importantes contribuições relativas à determinação da estrutura de proteínas e cristais, sendo considerado um dos fundadores da Biologia Molecular.

Henry Dale

1914
Henry Dale (na foto) e Otto Loewi descobrem a transmissão química dos impulsos nervosos. Fenómenos de natureza eletroquímica que ocorrem devido a modificações na permeabilidade da membrana dos neurónios e que permitem a passagem de iões de um lado para o outro da membrana. Ambos os cientistas viriam a ser laureados com o Nobel da Fisiologia ou Medicina em 1936 por estas importantes descobertas.

Marie Curie

1898
Marie Curie descobre os elementos químicos rádio e polónio. Tornou-se, uns anos mais tarde, a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prémio Nobel. Morreu de leucemia devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi batizado em honra do Casal Curie.

Svante Arrhenius

1895
Svante Arrhenius enuncia a teoria electrolítica da dissociação. Arrhenius verificou que determinadas soluções aquosas conduziam corrente elétrica (solução eletrolítica) e outras não (solução não-eletrolítica). Para justificar o comportamento distinto das soluções, Arrhenius propôs que as moléculas das substâncias, na presença de água, dividem-se em entidades menores, podendo ou não terem carga elétrica. Chama-se eletrólito a substância que, em solução aquosa, sofre o fenómeno da ionização ou da dissociação iónica. Dissociação iónica é a separação dos iões de uma substância iónica quando ela se dissolve na água.

Henri Moissan

1893
Henri Moissan descobre a moissanite, um mineral raramente encontrado na natureza composto por carboneto de silício (SiC). A moissanite forma-se sob variadas formas, do ponto de vista estrutura: hexagonal, romboédrica ou cúbica. A sua dureza é muito alta, com valor igual a 9,25. Os grandes cristais de moissanite são comercializados como imitações de diamante.

Hermann Emil Fischer

1891
Hermann Emil Fischer desenvolve a Projeção de Fischer, um representação bidimensional de uma molécula orgânica tridimensional por projeção. As Projeções de Fischer foram originalmente propostas para a descrição de carbo-hidratos e utilizados por químicos, particularmente em química orgânica e bioquímica. O uso de projeções de Fischer em moléculas que não sejam carboidratos é desencorajada, devido a esses desenhos serem ambíguos quando confundidos com outros tipos de desenhos. Por todo o seu trabalho, Hermann Emil Fischer é considerado o pai da química orgânica.

Jacobus Henricus van't Hoff

1886
Jacobus Henricus van't Hoff introduz o conceito de pressão osmótica, a pressão exercida sobre o sistema formado por duas soluções ou uma solução e um solvente, separados por uma membrana semipermeável, no sentido inverso ao da osmose no mínimo com a mesma intensidade daquela que o solvente faz para atravessar a membrana semipermeável. Jacobus Henricus van't Hoff foi o primeiro laureado com o Prémio Nobel da Química, por este trabalho.