1927 | António Egas Moniz realiza a primeira angiografia cerebral, uma técnica utilizada para a detecção de anomalias dos vasos sanguíneos cerebrais. É injectado contraste radiopaco (substância visível com o Raio X) numa artéria que irriga o cérebro, revelando assim o padrão do fluxo sanguíneo cerebral nas radiografias. |
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António Egas Moniz
Gago Coutinho e Sacadura Cabral
1922 | Gago Coutinho e Sacadura Cabral realizam a primeira travessia aérea do Atlântico Sul no âmbito das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. Embora a viagem tenha durado 79 dias, o tempo de vôo foi de apenas 72 horas e 26 minutos, tendo percorrido um total de 8.383 kms. ▼ |
Partindo de Lisboa a 30 de Março de 1922 no hidroavião Lusitânia - um monomotor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem, equipado com motor Rolls-Royce - o piloto Sacadura Cabral e o navegador Gago Coutinho realizaram a primeira travessia aérea do Atlântico sul. Percorreram 8.383 km em 62h 26m de voo, fazendo escala em Las Palmas, S.Vicente no arquipélago de Cabo Verde, Cidade da Praia na ilha de S.Tiago também em Cabo Verde, em Penedos no arquipélago de S.Pedro e São Paulo já no Brasil, Fernando de Noronha, Recife, Baía, Porto Seguro, Vitória e chegaram ao Rio de Janeiro a 17 de Junho. NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Foto de Coutinho e Cabral • Rota da viagem de Coutinho e Cabral • VIDEO: Travessia do Atlântico Sul. |
Pedro Fernandes de Queirós
1606 | Pedro Fernandes de Queirós alcança as ilhas posteriormente designadas por Novas Hébridas e agora sendo a nação independente de Vanuatu. Queirós aportou numa grande ilha que considerou ser parte do tal continente a sul que procurava, a que chamou de Terra Austral ou Austrália do Espírito Santo. A ilha, uma das maiores do arquipélago de Vanuatu, ainda se chama actualmente Ilha do Espírito Santo. |
NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de Pedro Fernandes de Queirós • • • • • VIDEO: Biografia de . |
Pedro Nunes
1542 | Pedro Nunes inventa o Nónio, instrumento que permite efetuar medições com rigor de alguns minutos de grau, permitindo planear a navegação com uma margem de erro da ordem da dezena de quilómetros. ▼ |
Pedro Nunes um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da navegação teórica, tendo-se dedicado, entre outros, aos problemas matemáticos da cartografia. Foi ainda inventor de vários instrumentos de medida, incluindo o "anel náutico", o "instrumento de sombras", e o nónio (nonius, o seu sobrenome em latim).
Traduziu para a língua portuguesa o Tratado da Esfera de João de Sacrobosco (1537), os capítulos iniciais das Novas Teóricas dos Planetas de Georg von Peuerbach e o livro primeiro da Geografia de Ptolomeu. Em 1544 foi-lhe confiada a cátedra de matemática da Universidade de Coimbra, a maior distinção que se podia conferir, no país, à época, a um matemático. Pedro Nunes viveu num período de transição, onde a ciência mudou de uma índole teórica (e onde o principal papel dos cientistas era comentar os trabalhos dos autores precedentes), para a provisão de dados experimentais, ambos como forma de informação e método de confirmar as teorias existentes. Nunes foi, acima de tudo, um dos últimos grandes comentadores, como mostra o seu primeiro trabalho publicado, mas também reconhecia a importância da experimentação. Nunes acreditava que o conhecimento científico devia ser partilhado. Assim, o seu trabalho original foi impresso em três línguas diferentes: português, latim - para atingir a comunidade académica europeia -, e ainda um (Livro de algebra en arithmetica y geometria) em castelhano, o que foi considerado surpreendente por alguns historiadores, dado que a Castela era então o principal adversário de Portugal no domínio dos mares. Muito do seu trabalho está relacionado com a navegação. Foi ele o primeiro a perceber por que um navio que mantivesse uma rota fixa não conseguiria navegar através de uma circunferência, o caminho mais curto entre dois pontos na terra, mas deveria antes seguir a "linha de rumo" por um rota em espiral chamada loxodrómica. A posterior invenção dos logaritmos permitiram a Gottfried Leibniz estabelecer a equação algébrica para a loxodrómica. NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de Pedro Nunes • quadrante com nónio VIDEO: Isto é Matemática: o Milimétrico Pedro Nunes. |
João de Barros
1540 | João de Barros publica a "Grammatica da Língua Portuguesa com os Mandamentos da Santa Madre Igreja", a segunda obra a normatizar a língua portuguesa, tal como era falada no seu tempo – precedida apenas pela de Fernão de Oliveira, impressa em 1536 – sendo entretanto considerada a primeira obra didática ilustrada no mundo. ▼ |
Cristóvão de Mendonça
1519 | Cristóvão de Mendonça terá sido, segundo vários historiadores, o primeiro europeu a chegar a terras australianas. Embora não haja referências a esta viagem ou viagens nos arquivos históricos de Portugal. A principal evidência que fundamenta esta teoria foi a descoberta de dois canhões portugueses afundados ao largo da baía de Broome na costa noroeste da Austrália. A tipologia dessas peças de artilharia indica serem de fabricação portuguesa, podendo ser datadas entre os anos de 1475 e 1525. Segundo o blog Portugal Glorioso esta descoberta foi realmente confirmada. ▶ |
Fernão de Magalhães
1519 | Fernão de Magalhães, a serviço do rei de Espanha, planeia e comandou a expedição marítima que efetuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a alcançar a Terra do Fogo no extremo sul do continente americano, a atravessar o estreito que hoje leva seu nome e a cruzar o Oceano Pacífico, que nomeou. ▼ |
Em 1517, Magalhães foi a Sevilha com Rui Faleiro, tendo encontrado no feitor da "Casa de la Contratación" da cidade um adepto do projecto que entretanto concebera: dar a Espanha a possibilidade de atingir as Molucas pelo Ocidente, por mares não reservados aos portugueses no Tratado de Tordesilhas e, além disso, segundo Faleiro, provar que as ilhas das especiarias se situavam no hemisfério castelhano.
Com a influência do bispo de Burgos conseguiram a aprovação do projecto por parte de Carlos V, e começaram os morosos preparativos para a viagem, cheios de incidentes; o cartógrafo de origem portuguesa Diogo Ribeiro que começara a trabalhar para Espanha em 1518, na Casa de Contratación em Sevilha participou no desenvolvimento dos mapas utilizados na viagem. Depois da ruptura com Rui Faleiro, Magalhães continuou a aparelhagem dos cinco navios que, com 256 homens de tripulação, partiram de Sanlúcar de Barrameda em 20 de setembro de 1519. A esquadra tinha cinco navios e uma tripulação total de 234 homens, com cerca de 40 portugueses entre os quais Álvaro de Mesquita, primo co-irmão de Magalhães, Duarte Barbosa, primo da mulher de Magalhães, João Serrão, primo ou irmão de Francisco Serrão e Estevão Gomes. Seguia também Henrique de Malaca. Antonio Pigafetta, escritor italiano que havia pago do seu próprio bolso para viajar com a expedição, escreveu um diário completo de toda a viagem, possibilitado pelo facto de Pigafetta ter sido um dos 18 homens a voltar vivo para a Europa. Dessa forma, legou à posteridade um raro e importante registo de onde se pode extrair muito do que se sabe sobre este episódio da história. A armada fez escala nas ilhas Canárias e alcançou a costa da América do Sul, chegando em 13 de Dezembro ao Rio de Janeiro. Prosseguindo para o sul, atingiram Puerto San Julian à entrada do estreito, na extremidade da atual costa da Argentina, onde o capitão decidiu hibernar. Irrompeu então uma revolta que ele conseguiu dominar com habilidosa astúcia. Após cinco meses de espera, período no qual a nau "Santiago" foi perdida numa viagem de reconhecimento, tendo os seus tripulantes conseguido ser resgatados, Magalhães encontrou o estreito que hoje leva o seu nome, aprofundando-se nele. Noutra viagem de reconhecimento, outra nau foi perdida, mas desta vez por um motim na nau "San Antonio" onde a tripulação aprisionou o seu capitão Álvaro de Mesquita, primo de Magalhães, e iniciou uma viagem de volta com o piloto Estêvão Gomes (realmente estes completaram a viagem, espalhando ofensas contra Fernão de Magalhães na Espanha). Apenas em Novembro a esquadra atravessaria o Estreito, penetrando nas águas do Mar do Sul (assim baptizado por Balboa), e baptizando o oceano em que entravam como «Pacífico» por contraste às dificuldades encontradas no Estreito. Depois de cerca de quatro meses, a fome, a sede e as doenças (principalmente o escorbuto) começaram a dizimar a tripulação. Foi também no Pacífico que encontrou as nebulosas que hoje ostentam o seu nome - as nebulosas de Magalhães. Em março de 1521, alcançaram a ilha de Ladrões no atual arquipélago de Guam, chegando à ilha de Cebu nas atuais ilhas Filipinas em 7 de abril. Imediatamente começaram com os nativos as trocas comerciais; boa parte das grandes dificuldades da viagem tinham sido vencidas. Dias depois, porém, Fernão de Magalhães morreu em combate com os nativos na ilha de Mactan, atraído a uma emboscada, sendo morto pelo nativo Lapu-Lapu. A expedição prosseguiu sob o comando de João Lopes Carvalho, deixando Cebu no início de março de 1522. Dois meses depois, seria comandada por Juan Sebastián Elcano. Decidiram incendiar a nau Concepción, visto o pequeno número de homens para operá-la, e finalmente conseguiram chegar às Molucas, onde obtiveram o seu suprimento de especiarias. Trinidad acabou ali por permanecer para reparos e a "Victoria" voltou sozinha para casa, contornando o Índico pelo sul, a fim de não encontrar navios portugueses. A Trinidad, após os reparos tentou seguir uma rota pelo Pacífico até a América Central, onde poderia contatar os espanhóis e levar a sua carga, no entanto acabou por ter de voltar às Molucas onde seus tripulantes foram aprisionados pelos portugueses que haviam chegado. A nau "Victoria" dobrou o Cabo da Boa Esperança em 1522, fez escala em Cabo Verde, onde alguns homens foram detidos pelos portugueses, alcançando finalmente o porto de San Lúcar de Barrameda, com apenas 18 homens na tripulação. Uma única nau tinha completado a circum-navegação do globo ao alcançar Sevilha em 6 de setembro de 1522. Juan Sebastián Elcano, a restante tripulação da expedição de Magalhães e o último navio da frota regressaram decorridos três anos após a partida. A expedição de facto trouxe poucos benefícios financeiros, não tendo a tripulação chegado a receber o pagamento. Curiosidade: Na época não existia a Linha Internacional de Data, sendo que ao chegarem a Sevilha a tripulação não subtraiu um dos 1081 dias que permaneceram a bordo da expedição. A precariedade das medições não foi suficiente para conter a discussão que se seguiu sobre a duração da viagem, sugerindo que fosse enviada ao Vaticano uma comissão internacional sobre expedições ao redor da Terra. NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de Fernão de Magalhães • Mapa da Rota de Magalhães • Nuvens de Magalhães • VIDEO: Grandes Navegadores - Fernão de Magalhães. |
Diogo Dias
1500 | Diogo Dias descobre a ilha a que deu o nome de São Lourenço, mais tarde denominada Madagáscar. A sua embarcação perdeu-se durante uma forte tempestade, e acabou por ser o primeiro capitão português a viajar pelo mar Vermelho. Incapaz de prosseguir rumo à Índia, voltou a Portugal, onde chegou com apenas sete homens, tendo os restantes tripulantes ficado pelo caminho vitimados pela fome e pela sede. |
NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de Diogo Dias • • • • • VIDEO: Biografia de . |
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