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Cronologia
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Acerca

Edmund Cartwright

1785
Edmund Cartwright regista a patente do primeiro tear mecânico, e quatro anos mais tarde regista outra patente de um tear mais avançado. No entanto Cartwright fracassou na ideia de comercializar industrialmente as máquinas que criou.

Pierre Simon Laplace

1780
Pierre Simon Laplace formula a equação de Laplace, uma equação diferencial de alta relevância, pois é descritora modelar de comportamentos em vários campos da ciência, como a astronomia, o eletromagnetismo, a mecânica dos fluidos, formulando-lhes as funções potencial gravitacional, elétrica, fluídica, entre outras aplicações. Com efeito, a teoria geral de soluções para a equação de Laplace é conhecida como teoria do potencial.

Joseph Priestley

1774
Joseph Priestley descobre o oxigénio, chamando-o de "ar desflogisticado". O "ar" isolado por Priestley parecia ser completamente novo, mas não teve a oportunidade de prosseguir o assunto porque estava prestes a fazer uma excursão pela Europa. Em Paris, no entanto, conseguiu reproduzir a experiência para outros, incluindo o químico francês Antoine Lavoisier, que batizou esse gaz de oxigénio. Após voltar para a Grã-Bretanha em Janeiro do ano seguinte, Priestley continuou as suas experiências e descobriu o "ar vitrólico ácido" (SO2)

Carl Wilhelm Scheele

1777
Carl Wilhelm Scheele publica o "Tratado Químico sobre Ar e Fogo", onde expõe o resultado dos seus estudos que levaram à descoberta do oxigénio e do azoto cinco anos antes. Apesar de ter descoberto, de uma forma independente, o oxigénio antes de Joseph Priestley, e o azoto antes de Daniel Rutherford, Scheele acabou por perder esse mérito pois só divulgou o resultado dessas descobertas depois dos outros cientistas a terem divulgado. Deve-se a Scheele também a descoberta do Cloro (Cl) em 1774, do glicerol (C3H8O3) em 1779, do cianeto de hidrogénio (HCN) em 1781 e do ácido túngstico (H2WO4) em 1782.

Antoine Lavoisier

1774
Antoine Lavoisier, considerado o pai da química moderna, é reconhecido por ter enunciado o princípio da conservação da matéria, apesar do russo Mikhail Lomonossov tê-lo feito primeiro. Além disso, Lavoisier identificou e batizou o oxigénio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Ficou célebre pelos seus estudos sobre a conservação da matéria e mais tarde imortalizado pela famosa frase "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

James Cook

1768
James Cook comanda a primeira expedição científica pelo Pacífico que tinha como objetivo observar o trânsito de Vénus. Durante a viagem, descobre o arquipélago que batiza de Ilhas Sociedade, na Polinésia Francesa, e mapeia toda a Nova Zelândia. No regresso, oficializa a descoberta da Austrália, reclamando o vasto continente para a coroa britânica, a 21 de agosto de 1770. Em 1772, Cook parte para nova circunavegação ao comando das naus Resolution e Adventure. Durante esta viagem chega à mais baixa latitude ao sul alcançada até então, cruzando pela primeira vez o Círculo Polar Antártico. Esta viagem resultou na descoberta das Ilhas Cook.

James Watt

1765
James Watt introduz o condensador na máquina a vapor, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor. Este aperfeiçoamento constituiu num passo fundamental para a Revolução Industrial e serviu de base para a mecanização de toda a indústria. Anos mais tarde foi definido o watt como unidade de potência do Sistema Internacional em sua homenagem. Um watt é equivalente a um joule por segundo (1 J/s).

Jean-Joseph Merlin

1760
Jean-Joseph Merlin inventa os patins. Merlin usou um par dos seus novos patins num baile de máscaras na Carlisle-House, em Londres. Porém, era conhecido como um grande inventor, mas não era um bom patinador. Assim, não pôde controlar os seus movimentos ou direção e colidiu com um enorme espelho, causando graves ferimentos e, possivelmente, atrasando a popularização da patinação por vários anos.

Mikhail Lomonosov

1761
Mikhail Lomonosov foi a primeira pessoa a pôr a hipótese da existência de uma atmosfera em Vénus com base na sua observação do trânsito de Vénus num pequeno observatório perto da sua casa em São Petersburgo. Em junho de 2012 um grupo de astrónomos realiza a reconstrução experimental da descoberta de Lomonosov da atmosfera venusiana com equipamento equivalente ao usado por Lomonosov, durante o trânsito de Vénus e concluíram que o telescópio de Lomonosov era totalmente adequado para a tarefa de detectar o arco de luz ao redor de Vénus, fora do disco solar.